Politica
“Presidente foi acertivo”, destacam quadros do SIE ao enaltecer nomeação de Matias Bertino Matondo
Quadros do Serviço de Inteligência Externa enalteceram a nomeação de Matias Bertino Matondo, como novo Director do Serviço de Inteligência Externa, e auguram dias melhores neste importante serviço de protecção dos superiores interesses do Estado angolano.
De acordo com apurações internas, para nomeação de Matias Betino Matondo, o Presidente da República, João Lourenço, teve em consideração a sua experiência como referencial para assumir o cargo.
Considerado por muitos, o “filho pródigo” que volta para casa, Matondo iniciou a sua carreira na direcção de Inteligência Externa, no então Ministério da Segurança do Estado, e já exerceu funções em áreas nevrálgicas do Serviço de Segurança Externa, nomeadamente, Director de Informação e Análise, Director de Intercâmbio e Cooperação, que segundo apurações, conferem ao novo inquilino do SIE capacidade ímpar para trilhar bons caminhos e auxiliar João Lourenço nos desafios que se avizinham.
Depois de algumas desilusões, no passado, resultante de escolhas que se revelaram “desastrosas”, fontes do Correio da Kianda, consideram, termos hoje, um líder mais calculista, metódico, e que procura buscar quadros competentes e conhecedores das áreas em que são nomeados.
De 61 anos de idade, fluente em inglês, francês, espanhol e russo, Matias Bertino Matondo exerceu as funções de Representante Especial da União Africana (UA) para a República Centro-Africana (RCA), em substituição de Bedializoun Nebié Moussa, tendo liderado, em 2018, uma operação de manutenção da paz no Lesoto, e já esteve na África do Sul, Estados Unidos de América e Espanha.
Recorde-se que, em Outubro de 2017, durante o discurso do Estado da Nação, o presidente João Lourenço fez uma referência ao sector de Defesa e Segurança do país, tendo destacado a necessidade de uma maior atenção e valorização dos serviços de Inteligência e dos seus quadros.
“Os serviços de inteligência precisam de ser modernizados e os seus efectivos valorizados, reconhecidos e motivados. É importante que se mantenham a par da evolução tecnológica, para garantia do reforço da integridade das instituições do Estado angolano e para a prevenção e combate ao terrorismo”, disse na altura, João Lourenço.