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Presidente eleito no Quénia toma posse hoje

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O Presidente eleito do Quénia, William Ruto, toma posse hoje, 8 Setembro, após uma eleição contestada pelo seu mais directo adversário, Raila Odinga, numa cerimónia com a presença dos chefes de Estado de Moçambique e da Guiné-Bissau.

William tornar-se-á o quinto Presidente do Quénia desde a independência do Reino Unido, em 1963, e sucederá a Uhuru Kenyatta, que cumpriu o seu segundo e último mandato permitido pela Constituição. Na cerimónia deverão estar presentes mais de 20 líderes africanos, incluindo os chefes de Estado de Moçambique, Filipe Nyusi, e da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que na segunda-feira iniciou uma visita de trabalho ao Quénia.

De acordo com informações dos meios de comunicação locais, pelo menos 17 presidentes, oito primeiros-ministros e vice-presidentes, e sete ministros dos Negócios Estrangeiros confirmaram a sua presença no evento.

Além da presença de todos os presidentes da Comunidade da África Oriental, Ruto será acompanhado pelo primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, e pelos presidentes do Zimbabué, República do Congo, Djibuti, Comores e Maláui, entre outros.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, vai enviar uma delegação presidencial de cinco membros, liderada pela representante comercial dos EUA, Katherine Tai.

A vice-primeira-ministra cubana Ines Maria Chapman Waugh e o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue “Teodorin”, também participarão no evento.

A China também estará presente com um representante especial do governo chinês para África, Liu Yuxi. A cerimónia de juramento será realizada no Estádio Kasarani de 60.000 lugares, no nordeste de Nairobi.

As autoridades quenianas já prepararam todos os protocolos, bem como os acordos de segurança com mais de 10.000 agentes da polícia para garantir a segurança, disse o secretário principal do Ministério da Administração Interna, Karanja Kibicho, num comunicado.

A decisão do Supremo Tribunal, conhecida na semana passada, surgiu após semanas de incerteza, depois de o principal líder da oposição e ex-primeiro-ministro, Raila Odinga, que ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 09 de Agosto, ter considerado os resultados eleitorais ilegais.




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