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Presidente do Sudão, procurado pelo TPI, deverá visitar o Uganda
Como signatário do tratado que criou o TPI, o Uganda tem a obrigação de deter Bashir, mas o porta-voz presidencial ugandês Don Wanyama disse que Bashir, procurado por alegadas atrocidades na região do Darfur, tem imunidade como chefe de Estado.
Omar al-Bashir é alvo de dois mandados de detenção do TPI por genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante o conflito em Darfur (oeste do Sudão), que, segundo a ONU, causou mais de 300.000 mortos desde 2003 e obrigou cerca de 2,5 milhões a abandonarem as suas casas.
Alguns países africanos têm recusado cooperar com o TPI, acusando o tribunal de preconceito contra os líderes do continente.
O presidente do Uganda, Yoweri Museveni, liderou as críticas e considerou o TPI “inútil” durante a sua última tomada de posse, em maio de 2016, cerimónia a que Bashir assistiu.