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Presidente do Senegal instado a garantir liberdade de imprensa
Após três anos de agressões e detenções de jornalistas e de suspensão de meios de comunicação, o novo chefe de Estado senegalês foi instado pela Organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), a tomar medidas a favor da liberdade de imprensa no país.
Num relatório publicado esta quinta-feira, 06, pela RSF aponta que com a chegada ao poder das novas autoridades, a 02 de Abril de 2024, é uma oportunidade para curar as cicatrizes dos meios de comunicação social no Senegal, durante o mandato do Presidente Macky Sal.
O relatório refere que mais de 20 jornalistas foram interrogados ou detidos desde Março de 2021, dezenas de ataques a profissionais da comunicação social pela polícia ou por indivíduos durante manifestações, e ondas de assédio cibernético.
A organização Repórteres sem Fronteiras, recomenda que todos os casos de violência contra jornalistas sejam sistematicamente investigados e processados e apela a que as penas de prisão por delitos de imprensa sejam abolidas por lei.
Bassirou Diomaye Faye foi eleito na primeira volta das eleições presidenciais, após três anos de crise, durante os quais as condições de trabalho dos jornalistas se deterioraram progressivamente afirma a RSF.
Lembrar que em três anos, o Senegal passou do 49º para o 94º lugar no índice mundial de liberdade de imprensa da RSF.