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Presidente da União Africana diz que “golpe militar no Sudão não é a resposta apropriada”
O presidente da Comissão da União Africana afirmou hoje que está a “seguir de perto” os acontecimentos no Sudão, onde um golpe militar destituiu o chefe de Estado, Omar al-Bashir, mas defende que esta “não é a resposta apropriada”.
Numa nota publicada por Moussa Faki Mahamat no portal ‘online’ da Comissão da União Africana, o responsável lembra a Declaração de Lomé, de 2000, que “condena fortemente qualquer mudança de Governo de forma inconstitucional e que coloca os Estados-membros a respeitar o Estado de Direito, os princípios democráticos e os direitos humanos”.
No documento, o presidente da Comissão da União Africana apela a todos as partes que “entrem num diálogo inclusivo para criar condições que tornem possível alcançar as aspirações do povo sudanês para a democracia, uma boa governação e bem-estar e a restauração da ordem constitucional o mais cedo possível”.
C/ LUSA