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Presidente da TCUL apela ao “bom senso” dos grevistas

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O Presidente do Conselho de Administração da TCUL, Pedro Pereira, disse que o levantamento da greve dos trabalhadores não se prende apenas ao reajuste dos salários, mas também do bom senso dos grevistas, porque existem vários pontos do caderno reivindicativo que já estão a ser discutidos.

Falando à imprensa, o PCA disse que a actual direcção encontrou vários problemas, como a dívida com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) na ordem de 906 milhões de kwanzas, agregado a dívida com juros, tendo sido assinado um acordo para redução da componente de juros e caiu para 575 milhões kwanzas.

“Esta dívida está a ser liquidada e vai possibilitar que os 117 trabalhadores dispensados sejam activados e tenham a aposentadoria e outros recebam salários”, disse.

O actual Conselho de Administração encontrou, igualmente, dívidas de diuturnidade, inexistência do qualificador ocupacional equivalentes a 33 meses a serem pagos os trabalhadores no valor de 640 milhões de kwanzas.

O coordenador do Bureau Sindical na TCUL, João Lourenço João, disse existir um caderno reivindicativo que vigora desde Maio de 2020 em que os pontos estão paulatinamente a ser solucionados.

Informou que um dos principais pontos em discussão é o qualificador, mas que o Conselho de Administração da TCUL comprometeu-se em responder nas próximas 48 horas para negociação.

Disse terem orientado os trabalhadores a ter paciência, porque a proposta do ponto focal do qualificador será analisada numa assembleia para serem discutidas as vantagens e desvantagens na nova proposta.

Já o primeiro secretário da Comissão Sindical dos trabalhadores da TCUL, filiados a CGCL, Domingos Epalanga, disse que a greve continua a decorrer, mas estão abertos ao diálogo, mas lamentam o facto da entidade patronal não dar qualquer sinal para diálogo.

Informou que desde a constituição da Comissão Sindical da CGCL na TCUL, foram envidados esforços junto da entidade patronal para tratar do caderno reivindicativo, mas por razões incompreensíveis, as negociações se prolongaram e a greve foi declarada e vai continuar ao longo da semana.

Disse que o caderno reivindicativo contempla 18 pontos chumbados pela entidade patronal, mas foi aberta uma excepção para responderem a três pontos, com destaque para a apresentação da tabela salarial, que era um dos requisitos para se levantar a greve.

O outro ponto, prosseguiu, é a revisão dos processos disciplinares que culminaram com despedimentos, sem justa causa, de trabalhadores desde o mês de Outubro até apresente data, criando um défice de cobradores.

Por Angop 




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