Politica
Presidente da República determina o fim de pagamentos de salários em mão em organismos publico
Presidente da República determina o fim de pagamentos de salários em mão em organismos publico
Pagar salários em mão, é uma das formas que vários organismos público, utilizam para se esquivar do pagamento de obrigações trabalhistas. E é assim, que muitos chefes e directores de recursos humanos tornaram-se milionários, aproveitando-se dos métodos para alterar as folhas de salários e subtrair dinheiro para benefício próprio, prejudicando assim funcionários honestos, que todos os dias dão o seu melhor para fazer de Angola um país melhor.
A título de exemplo, é a banda de música da presidência da república, que segundo uma denúncia chegada até ao correio da kianda, e publicada por nós a 2 de junho do corrente ano, dava conta que um grupo de generais afecto a cidade alta, e muitos deles com altas patentes das Forças Armadas Angolanas (FAA) estavam a ser acusados pelos integrantes da Banda de música da presidência da república, de práticas desviantes, práticas estas, que muitas delas, para além dos maus tratos que os integrantes da banda sofriam, a alteração das folhas de salários pelos chefes daquele organismo para enriquecimento pessoal eram evidentes, subtraindo como sempre, o resto para benefício próprio, já que o pagamento durante muito anos ainda eram feitos na tesouraria, a mão, o que facilitava de várias maneiras a corrupção por parte das chefias militares.
E, de forma, a dar fim à este roubo organizado, que durante muitos anos fez rico muitos gestores públicos, e não só, o Presidente da República, Joao Lourenço, através do decreto presidencial n.°173/18, determina que os órgãos da Administração central e local do estado, bem como os órgãos de soberania que dependem de dotações orçamentais do estado, processarem as remunerações no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado ( SIGFE) e revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma.
A posição Presidencial é aplaudida por muitos funcionários ouvidos pela nossa reportagem, que até ao momento ainda auferem os seus ordenados a mão, e afirmam estarem felizes com o decreto, já que segundo avançam, nunca foi do interesse de alguns chefes, melhorar as condições de trabalho destes trabalhadores , por capricho pessoal e demasiada ganância.