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Prémios Nobel da Economia já têm donos

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A Real Academia Sueca de Ciências, anunciou nesta segunda-feira 10 de Outubro, em conferência de imprensa, todos os vencedores deste ano dos Prémios Nobel da Economia, nomeadamente Ben S. Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig,  reconhecidos pela sua “investigação sobre bancos e crises financeiras”.

Segundo elaborou a entidade que atribui estas distinções na rede social Twitter, o “trabalho pelo qual Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig estão a ser reconhecidos, tem sido crucial para a investigação subsequente que melhorou a nossa compreensão dos bancos, da regulação bancária, das crises bancárias e da forma como as crises financeiras devem ser geridas”.

Trata-se de uma investigação que “reduz o risco de crises financeiras se transformarem em depressões a longo prazo com graves consequências para a sociedade“, afirma a Real Academia Sueca de Ciências em nota de imprensa .

No âmbito desta investigação, o estudioso Ben Bernanke “analisou a Grande Depressão da década de 1930”, tendo sido capaz de mostrar como as “‘corridas aos bancos’ (‘corridas aos depósitos’) foram um fator decisivo para que a crise se tornasse tão profunda e prolongada”.

Por sua vez, “Douglas Diamond e Philip Dybvig desenvolveram modelos teóricos que explicam por que razão existem os bancos, como o seu papel na sociedade os torna vulneráveis aos rumores acerca do seu iminente colapso e como a própria sociedade pode diminuir esta vulnerabilidade”.

Segundo a academia sueca, “Diamond e Dybvig apresentaram uma solução para a vulnerabilidade bancária, sob a forma de um seguro de depósitos do Governo”. De acordo com a sua tese, quando os “depositantes sabem que o Estado garantiu o seu dinheiro, já não precisam de se apressar a ir ao banco assim que começam os rumores sobre uma ‘corrida aos bancos'”.

De recordar que este fenómeno acontece quando muitos clientes levantam o seu dinheiro de um banco, porque acreditam que o banco pode estar a entrar em insolvência.

O investigador Diamond foi ainda capaz de mostrar “como os bancos desempenham uma função socialmente importante”. Isto porque, enquanto “intermediários entre aforradores e mutuários, os bancos são mais adequados para avaliar a solvabilidade dos mutuários e assegurar que os empréstimos são utilizados para bons investimentos”.

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