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“Precisamos transmitir o legado de um genuíno patriotismo à juventude angolana”

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O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade” disse, nesta segunda-feira, 4, em Moçâmedes, no Namibe, que a melhor forma de honrar a memória daqueles que deram o melhor de si e perderam a vida na luta pela conquista da Independência Nacional é transmitir o legado de um genuíno patriotismo à juventude angolana, bem como informá-la do esforço e sacrifício consentidos pelos camponeses da Baixa de Cassanje.

“Com tão corajoso acto, projectaram o nome de Angola e do seu povo por toda África e pelo mundo”, disse.

João Ernesto dos Santos “Liberdade”, que presidiu, em Moçâmedes, o acto central do Dia dos Mártires da Repressão Colonial, sob o lema “Memória da Resistência Angolana contra o Colonialismo”, avançou que a acção heróica dos angolanos passou a constituir uma referência no longo processo de luta dos povos pela autodeterminação, situação que agudizaria a repressão colonial na vã tentativa de quebrar os anseios pela Independência de Angola.

“Assim, o 4 de Janeiro afigura-se, nos anais da nossa história, como uma das datas mais significativas da nossa luta, razão pela qual nos orgulhamos dos feitos protagonizados pelos camponeses da Baixa de Cassanje, que viriam a replicar-se um pouco por todo país”, disse.

O ministro frisou que o tempo acabou por dar razão ao Movimento Revolucionário Angolano, pois 14 anos depois, o país alcançou a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, com “a vitória alcançada sob o trovoar de canhões e com o derramamento de sangue de muitos dos melhores filhos do nosso povo e das lágrimas de muitas das nossas mães”.

Para o governante, neste dia de “suma importância para todos nós”, é imperioso que os angolanos conheçam, profundamente, a história dos Mártires da Repressão Colonial, mas também os feitos de outros heróis anónimos, para interiorizar a dimensão real e o valor de uma luta” em que participaram milhares de angolanos de todas as raças, credos religiosos e grupos etno-linguísticos que hoje constituem “o nosso país e povo”.

Para o ministro, deve-se, por isso, continuar a defender os interesses superiores da Nação, consolidando a Unidade e a Reconciliação Nacional, pois “a coesão é fundamental para termos um país em permanente progresso e desenvolvimento”.

João Ernesto dos Santos “Liberdade” falou da pandemia da covid-19, que atrasou o progresso e o desenvolvimento e exigiu enormes esforços financeiros para conter o alastramento da doença em todo o país.




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