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Politica

PRA-JA pode liderar oposição parlamentar em 2027, diz analista

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A UNITA reagiu as afirmações de alguns especialistas que alegam que o surgimento do partido político PRA-JA Servir Angola no mosaico político, pode tomar de assalto as tradicionais praças eleitorais do “Galo Negro”.

Falando à Rádio Correio da Kianda, Evaldo Evangelista, Secretário Nacional da Comunicação e Marketing do maior partido na oposição, disse que o PRA-JA está obrigado a ter uma dinâmica que lhe permita estar ao nível de outras forças políticas, e considera de normal, porque para a UNITA, “a diferença não é divergência”.

Entretanto, assegura que o PRA-JA, o Bloco Democrático e alguns membros da sociedade civil fazem parte da FPU.

Evaldo Evangelista disse que a plataforma política “FPU” tem a paternidade da UNITA, através do então candidato à liderança do “Galo Negro” Adalberto Costa Júnior, acolhida e aprovada no 13º Congresso, realizado em 2019, mas engloba outras forças políticas, “os interesses dos seus integrantes têm um ponto de convergência que é a Frente Patriota Unida”.

O politólogo Rui Kandove antevê uma disputa renhida nas eleições de 2027, com o MPLA, UNITA, PRA-JA e o PAM como principais actores do cenário político.

Kandove pensa que o MPLA e a UNITA não poderão ter o mesmo resultado das eleições de 2022, o PRA-JA poderá ter o maior número de deputados na oposição parlamentar, mas longe de ser Presidente da República e vai se acomodar em manter o seu partido no cenário político.

Rui Kandove disse que, o PRA-JA vai concorrer de forma independente, e poderá dispersar de votos da oposição, o que não constituirá problema, mas poderá alterar o cenário político em Luanda e no país de forma geral.

Já, o especialista Cesário Zalata, entende que a legalização do PRA-JA, foi um acto político, face aos resultados eleitorais obtidos pela FPU em 2022, por isso, o MPLA teria interesse em legalizar o PRA-JA, com vista a tirar vantagens do MPLA e da UNITA.

O MPLA, sem gravar a entrevista, disse à Rádio Correio da Kianda, que “não comenta uma informação sem fundamentação científica”, disse um alto dirigente dos camaradas.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.




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