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PR não violou nenhuma norma ao condecorar signatários do Acordo de Alvor, diz analista

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O analista do programa “Tribuna Livre” disse neste sábado, 17,  que o Presidente da República não violou nenhuma norma ao condecorar os signatários do acordo de Alvor, por entender que a norma aprovada pela Assembleia Nacional estabelece três classes de medalha, a primeira de Independência, a outra de Paz e Desenvolvimento e a última de é a Medalha de Honra.

David Mendes é de opinião que faz sentido João Lourenço ter evocado perdão e reconciliação pelos factos que ocorreram no pós independência, sobretudo do lado da UNITA e do MPLA.

Já, o filósofo Almeida Pinto, disse que o Presidente da República deu início ao processo de unidade dos angolanos ao autorizar a exumação e inumação dos restos mortais de Jonas Savimbi, com vista a pacificar o país e defendeu o reconhecimento do estadista.

Por sua vez, o jurista Alexandre Sebastião defendeu a criação de um monumento com três bustos dos pais da independência de Angola, com a foto tirada em Alvor, e a transformação da avenida Revolução de Outubro, em Rua dos Libertadores.

E, o académico Eurico Gonçalves, disse que o Presidente da República chorou ao afirmar que “Angola unida vai vencer”, porque o presente e o futuro de Angola não depende de uns, mas todos.

Prosseguiu, afirmando que as lágrimas de João Lourenço não representaram fraqueza mas, “sinais de fortalecimento, enquanto pai, esposo, Presidente e conhecedor do sacrifício da era colonial”.

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