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PR diz que Angola tem desenvolvido “mecanismos inclusivos” para reforço da coesão

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O Presidente angolano considerou que, nos últimos anos, Angola tem desenvolvido um conjunto de mecanismos inclusivos para o reforço da coesão nacional, através do envolvimento de todos os angolanos no processo de construção de uma paz sustentável.

João Lourenço, que discursava no segundo “Fórum Aswan para Paz e o Desenvolvimento Sustentável”, iniciativa do Governo egípcio, onde participou por videoconferência, afirmou que os mecanismos inclusivos visam trazer reflexos económicos e sociais positivos na vida dos cidadãos.

O chefe de Estado angolano reafirmou, na sua intervenção, ontem, o compromisso de Angola com a Agenda 2063 que tem como princípio o desenvolvimento sustentável, a coesão social e a paz, para encontrar soluções africanas para problemas africanos em busca da “África que nós queremos”.

Sob o lema “Moldando o novo normal de África: recuperando-se mais forte, reconstruindo melhor”, o fórum decorreu entre quarta-feira e hoje no Cairo, capital egípcia, com uma abordagem alargada sobre as sociedades africanas no pós covid-19.

Apesar dos efeitos negativos causados pela covid-19, observou João Lourenço, o país está “a executar acções que visam a promoção sustentável, o desenvolvimento socioeconómico e um conjunto de políticas que têm permitido a inclusão económica e social das famílias mais vulneráveis”.

“A actual emergência sanitária atinge milhões de pessoas em todos os continentes e tem provocado uma fragilização do tecido social, o empobrecimento acentuado das famílias, o aumento do desemprego, sobretudo juvenil, e a redução das oportunidades no mercado informal”, disse.

Para João Lourenço, o actual cenário pode constituir também uma “oportunidade para forjar uma plataforma de acções conjuntas entre as nações”, advogando que a acção para o futuro “necessita de respostas inovadoras e ambiciosas” para enfrentar a crise.

reacção dos países africanos perante a pandemia, cujas previsões iniciais apontavam para “um cenário de catástrofe humana sem precedentes, sobretudo devido às vulnerabilidades estruturais existentes”, também foi enaltecida pelo Presidente angolano.

“Felizmente, os países têm conseguido resistir através de medidas de biossegurança, tratamentos e cuidados sanitários, acesso aos testes e início de uma ampla cobertura de imunização através de vacinas, cujo acesso deve ser considerado como um bem público global”, realçou.

A componente dos esforços conjuntos para a paz e a segurança regional foram igualmente assinalados por João Lourenço, que devem ser prioridades na agenda dos países africanos.

E neste domínio, notou, Angola “tem vindo a desenvolver acções específicas para garantir a sua implementação efectiva através do diálogo entre os países” da sub-região.

A realização da segunda edição da “Bienal de Luanda-Fórum PanAfricano para a Cultura de Paz” é uma “clara afirmação” da confiança dos Estados na construção de novos caminhos para concretizar a cultura de paz em África, cujo compromisso Angola assume desde 2019 e que foi reafirmado recentemente na última cimeira da União Africana, rematou o chefe de Estado.

Por Lusa

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