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Portugal: professor catedrático investigado por favorecer estudantes dos PALOP’s

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O professor universitário e candidato a juiz do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal, Bacelar Gouveia, está a ser investigado pelo Ministério Público daquele país europeu, por fortes indícios de corrupção, na venda de títulos de doutoramento em troca de diamantes.

Segundo a revista portuguesa Sábado, a Polícia Judiciária interceptou conversas telefónicas entre Bacelar Gouveia e o antigo deputado do PSD, Sérgio Azevedo, seu aluno na Universidade Nova de Lisboa, que se encontra a preparar um doutoramento.

Jorge Bacelar Gouveia está a ser acusado de favorecer estudantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa na obtenção do grau de doutoramento em troca de diamantes.

Segundo a revista Sábado, as descobertas estão enquadradas na operação “Tutti-frutti”, através da qual a Procuradoria-Geral da República terá encontrado evidências que ligam o ex-deputado do Partido Social Democrata à actos de corrupção.

A descoberta acontece numa altura em que Jorge Bacelar Gouveia está há poucos dias de ser nomeado juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.

O Conselho Superior da Magistratura recebeu uma denúncia, dando conta das investigações contra Bacelar Gouveia, que concorreu ao Supremo Tribunal de Justiça como “jurista de mérito”. Entretanto, o professor universitário garantiu nunca ter sido ouvido pelo MP sobre estes factos. “Não sei de nada”, declarou à revista Sábado.

Jorge Bacelar Gouveia é professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, e da Universidade Autónoma, também de Lisboa, advogado, além de ter sido deputado à Assembleia da República pelo PSD.




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