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Portugal: polícia captura atirador que exigia um milhão de euros para não matar presidente Marcelo Rebelo

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A Polícia Judiciária portuguesa capturou esta terça-feira, 24, um ex-oficial do Exército, descrito como atirador, que exigia um milhão de euros para não matar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O ex-oficial do Exército foi detido numa operação com elevadas medidas de segurança. É suspeito da prática dos crimes de coação agravada, de extorsão na forma tentada e de detenção de arma proibida

A captura, pela PJ portuguesa, ocorreu na manhã desta terça-feira, na cidade de Lisboa, capital do país, do ex-oficial do Exército, considerado perigoso, especialista em armas, com antecedentes por crimes violentos e posse de armas proibidas e suspeito de ter planeado um atentado contra o Presidente da República, apurou a CNN Portugal.

Em comunicado, a Polícia Judiciária avança que o detido é suspeito da prática dos crimes de coação agravada, de extorsão na forma tentada e de detenção de arma proibida.

As ameaças dirigidas a Marcelo Rebelo de Sousa chegaram em finais de Outubro à Casa Civil, através de uma carta com uma exigência de pagamento de um milhão de euros, indicando mesmo o número de uma conta bancária para onde deveria ser feita a transferência, e o aviso de que se tal não ocorresse num curto espaço de tempo o Presidente da República seria morto a tiro. Na altura das ameaças, o Presidente da República não estava na residência oficial.

Dentro do envelope seguia ainda uma bala, que tal como a carta foram desde logo remetidas para a Unidade de Contraterrorismo da PJ e sujeitas a perícias no Laboratório de Polícia Científica. A carta anunciava o número de uma conta bancária para onde o dinheiro devia ser transferido.

A PJ seguiu o rasto dos indícios e, passados três meses, chegou agora ao autor da ameaça ao Presidente da República, que esta manhã foi localizado e detido numa operação cirúrgica mas com elevadas medidas de segurança, dada a perigosidade do suspeito. Foi ainda feita uma busca à residência do suspeito e apreendidos vários elementos de prova.

Será presente a tribunal, entre outros crimes, por atentado ao Presidente da República, e arrisca ficar em prisão preventiva.

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