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Politica

Portugal financia obras do Projecto Santuário da Muxima com 150 milhões de euros

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A ministra das Finanças caracterizou esta terça-feira, 04, as obras do Projecto Santuário da Muxima e de Requalificação Urbana da Vila da Muxima como um marco que irá dinamizar a cooperação entre Angola e Portugal.

“Ficamos bem impressionados com o projecto. Já tínhamos ficado na altura do lançamento da primeira pedra, mas fizemos questão de partilhar esta impressão com o senhor Ministro das Finanças de Portugal, que temos muita honra de receber na sua primeira visita a Angola e acreditamos que seja a primeira de muitas, que sem dúvidas marca um novo ciclo de maior dinâmica no que diz respeito à cooperação financeira entre os dois países”, disse Vera Daves, ontem, durante visita ao local, em companhia do seu homólogo português, Fernando Medina.

Para a ministra, a visita do ministro das Finanças de Portugal vem dar um impulso importante para aquilo que o Governo angolano quer fazer a fim de dinamizar a região:

“É um projecto que tem o mérito de não apenas colocar à disposição dos peregrinos e de quem faz turismo religioso à Basílica, mas também tem o mérito de requalificar a vila e de colocar ao serviço dos munícipes da zona, uma série de infra-estruturas e um quadro habitacional com melhor qualidade, escola, centro médico, por isso entendemos que é um projecto que vai acrescentar valor a este Município, a esta vila, bem como às pessoas que aqui residem e não só”.

Vera Daves explicou que o financiamento deste projecto está dividido em fases, com uma componente que é de requalificação da vila e a outra referente a preparação das infra-estruturas.

“A componente de preparação das infra-estruturas é a parte que conta com financiamento português, avaliado em cerca de 150 Milhões de Euros, e tem a outra parte do projecto que é a Basílica e as infra-estruturas complementares que terá o financiamento de um banco local, nacional, que é de cerca de 86 Mil Milhões de Kwanzas. Estamos a trabalhar com os dois financiadores em simultâneo para assegurar que as obras corram também em simultâneo e que terminem dentro dos 36 meses que estão previstos”, ressaltou.

Radio Correio Kianda




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