Sociedade

Populares mostram-se cépticos com sucesso do novo modelo de gestão escolar em Angola

Publicado

em

Os ouvintes que participaram do espaço “Fórum”, dedicado a interacção com o público-ouvinte da Rádio Correio da Kianda, mostram-se cépticos com a eficiência e resultados positivos do novo modelo de gestão escolar para fazerem face aos encargos de manutenção das escolas.

Apesar de reconhecerem a importância deste modelo para a manutenção eficaz de uma determinada escola, afirmam que o novo modelo servirá apenas para “enriquecer” os directores por conta da cultura de impunidade que muito se paira em questões de desvios do dinheiro público.

João de Almeida, morador do Benfica, em Luanda disse que espera para ver na prática os resultados deste novo modelo de gestão, que se auguram positivos.

“No princípio vai começar bem, mas depois os directores e pessoas que ficam enfrente, vão só manchar o nome do governo angolano” sinalizou.

Já para Pedro Thizuca, disse que este modelo não é novidade nenhuma porque em outras geografias mais avançadas já se observa esta realidade.

“A ideia a princípio é boa, mas na fiscalização é onde os problemas vão surgir” sublinhou.

Referir que a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, garantiu esta segunda-feira, 17, na Assembleia Nacional, durante a discussão da proposta de Lei do OGE 2026, que, no novo modelo de gestão orçamental, as escolas passam a receber directamente as suas dotações financeiras, sem passar por estruturas intermédias.

O objectivo segundo a ministra, é acelerar a resposta às necessidades do sector, dar mais autonomia às direcções escolares e melhorar a qualidade dos serviços. A mudança, porém, exige mecanismos mais fortes de transparência, fiscalização e capacidade de gestão financeira nas próprias escolas.

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Exit mobile version