Sociedade
População de Calumbo cobra acção do Governo para melhoria dos serviços sociais
Os habitantes do município do Calumbo, na província do Icolo e Bengo, esperam que a melhoria dos serviços sociais básicos esteja na agenda de prioridades do Governo no presente ano de 2025.
Entre as questões que os populares mais desejam ver resolvidas estão as precárias condições de saneamento, o índice de criminalidade, a falta de vias alternativas de entrada e saída, bem como o estado das estradas secundárias e terciárias no interior do município.
De acordo com os entrevistados pela nossa equipa de reportagem, os problemas acima mencionados são apontados como estando na origem da má qualidade de vida dos munícipes da circunscrição.
Angelina Cafivela, na localidade do Zango, deseja ver estes problemas ultrapassados. Para tal, apela as entidades governamentais maior celeridade no tratamento.
“A primeira coisa que eu queria que o Governo tivesse em conta é o acesso. A saída do Zango, de manhã, é um caos. Gostava que nesse ano a nossa voz possa ser ouvida”, referiu.
O munícipe, Pedro Calembela, que vivencia a mesma realidade, avançou que as estradas secundárias nos diferentes bairros do município, sobretudo do Zango I ao Zango 8.000, precisam ver-se melhoradas.
“Aqui no Zango só tem uma entrada e uma saída. As vias secundárias são estas que estão esburacadas e cheias de problemas que clamam por soluções”, disse.
Outros cidadãos também ouvidos pela Rádio Correio da Kianda descrevem as preocupações enquanto residentes do Calumbo.
Elsa Gonga e Marcos Gabriel destacam a irregularidade no fornecimento da água potável e escassez de transportes públicos e colectivos de passageiros.
“A água passa de uma a duas vezes por semana. Isso chega a não ser suficiente para quem não tem tanque em casa. Gostaria que a água nos fosse dada de três a quatro vezes por semana, no mínimo,” revelou Elsa, embora se mostre incrédula quanto ao tratamento atempado das situações por ela apresentada.
Entretanto, Gabriel, que credita na melhoria dos serviços sociais, fez saber que “resolver a questão dos transportes públicos seria conferir alguma qualidade de vida aos habitantes locais”.
“A princípio é mesmo o táxi. Há dificuldade em pegar o táxi para ir trabalhar. A pessoa é obrigada a acordar cedo, acrescentou o morador.
O governador provincial de Icolo e Bengo manteve esta sexta-feira, 10, o primeiro encontro com a sociedade civil, onde foram apresentados os anseios da população, sobretudo da camada juvenil.