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Polónia recua e diz que “acidente infeliz” terá tido origem na defesa aérea da Ucrânia
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, disse, nesta quarta-feira, 16, que a Polónia ainda está a analisar a possibilidade de invocar o artigo 4.º da NATO, mas “poderá não ser necessário utilizar essa medida”.
As declarações surgem um dia após uma explosão matar duas pessoas junto à fronteira com a Ucrânia, na sequência do ataque russo à diversas cidades ucranianas. Em declarações também nesta manhã, o presidente polaco, Andrzej Duda, avançou que não há provas de que a explosão de ontem tenha sido um “ataque intencional” à Polónia e alega que foi, “provavelmente, um acidente infeliz”.
Andrzej Duda colocou ainda a possibilidade de que o míssil que caiu em território polaco pertença à defesa aérea ucraniana.
O artigo 4.º da NATO diz que os Aliados “consultar-se-ão sempre que, na opinião de qualquer deles, estiver ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das partes”.
Ainda assim, os líderes do G7 realizarão uma reunião de urgência hoje, a pedido da Polónia. A reunião será presidida pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e vai decorrer em Bali, na Indonésia, onde está a realizar-se a cimeira do G20.