Politica
Políticos e sociedade civil esperançosos que visita de Biden resulte em melhorias para os angolanos
Está terminada a visita do presidente dos Estados Unidos da América a Angola. Populares em Luanda esperam que a mesma se traduza em acções que apontem para a resolução de diversos problemas sociais, um dos quais a redução dos preços dos produtos da cesta básica.
E a UNITA, o PRS e o Bloco Democrático dizem esperar melhorias em alguns aspectos com a terminada visita do presidente norte-americano, apesar de afirmarem estar desapontados com o facto de o Presidente dos Estados Unidos não se ter reunido com a Assembleia Nacional e os partidos políticos, tendo optado por aceitar a “agenda” do Presidente João Lourenço.
Antes da viagem, aqueles partidos pediram à Casa Branca oficialmente um encontro com Joe Biden, mas tal não foi concedido, segundo disseram à imprensa internacional o deputado da UNITA, Paulo Faria, e o presidente do BD, Filomeno Vieira Lopes.
Para Paulo Faria, na primeira visita de um “Presidente americano a Angola, não ouvir as principais forças políticas do país é basicamente ignorar aquilo que é a voz da maioria dos angolanos”.
Por seu lado, o presidente do BD lamentou que Biden não tenha aceitado o encontro com a oposição: “essas visitas devem ser abrangentes, plurais e não meramente uma visita do Governo para Governo” porque, segundo disse, “o escopo da visita fala de relações entre Estados ou entre povos”.
Por sua vez, o Secretário Provincial do PRS no Huambo, Solia Selende, afirmou que há problemas relacionados com a democratização do país, que espera ver resolvidos com a visita efectuada pelo presidente da nação mais poderosa do mundo.
Para o responsável da Associação Mãos Livres, Guilherme Neves, é profunda a mensagem do Presidente Biden ao seu homólogo João Lourenço, sobre a democracia, o que segundo disse, ainda vigora o sistema autoritário em Angola.
O defensor dos direitos humanos disse ser necessário que “os cidadãos tenham uma vida digna, uma governação que vai aos anseios do cidadão sem exclusão”.
Por seu turno, o especialista em relações internacionais, Lendário Zalat, disse à Rádio Correio da Kianda que o envolvimento dos estadistas da RDC, Zâmbia, Tanzânia revela um sinal de confiança aos investidores.
Escute as declarações nos jornais da Rádio Correio da Kianda.