Sociedade
Polícia no Moxico prende vietnamitas por desobediência
Quatro cidadãos de nacionalidade vietnamita foram detidos, nos últimos sete dias, por efectivos do Comando Provincial da Polícia Nacional do Moxico, por crime de desobediência de corte de 236 toros de madeiras.
Segundo uma nota da corporação chegada hoje, quinta-feira, à Angop, na cidade do Luena, os infractores foram actuados em flagrante delito pelas forças policiais, resultado de uma denúncia de praticar ilegalmente de corte de madeira, violando assim, o Decreto Presidencial número 274/17, de 10 de Novembro, sobre a proibição dessa actividade.
No mesmo período, os efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros removeram dois cadáveres de mulheres, na via pública, um no bairro Alto-Campo e outro na zona do Muanguza, sector do Tchicala.
No período em análise, o Serviço Penitenciário registou a prisão de 21 reclusos ordenados pelo Tribunal e Procuradoria-Geral da República na província do Moxico, implicados em crimes de furto, ofensas corporais e roubo, sendo que 19 outros foram postos em liberdade, sob termo de identidade e residência, pagamento de caução e cumprimento da pena.
Já os Serviços de Migração e Estrangeiro (SME) detiveram quatro cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), acompanhados de um menor de idade, por entrada e permanência ilegal no território nacional, enquanto a Polícia de Guarda Fronteira registou duas violações a partir do posto de Cafuana e Cavungo.
Os SME expulsaram, a partir do posto de fronteira terrestre do Luau, 12 cidadãos da RDC, para o respectivo país, por entrada e permanência ilegal em Angola.
No âmbito do regresso espontâneo da população houve a entrada, a partir do posto fronteiriço do Missuma – Mitete (Bundas), de cinco cidadãos angolanos que viviam na República da Zâmbia, portadores de salvo-conduto, com destino à sede municipal de Lumbala Nguimbo, sua terra natal.
Na fiscalização das actividades económicas, a corporação realizou acções nos diferentes estabelecimentos comerciais da cidade do Luena, onde foi detectado quatro infracções contravencionais, consubstanciadas na exposição e venda de produtos com a data vencida, rotulagens em língua estrangeira, falta de boletim de sanidade, ausência de caderno de movimento diário, de blocos de factura, bem como a não fixação de preços e etiquetas.
Os órgãos afectos ao Ministério do Interior arrecadaram e depositaram na conta única do tesouro um montante no valor de 105 mil e 648 kwanzas, contra 88 mil e 370 no igual período anterior, proveniente das multas aplicadas por diversas infracções.