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Polícia Nacional desactiva “Turma do Apito” no Distrito Urbano do Sambizanga

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Os efectivos afectos a Direcção de Investigação de Ilícitos Penais desactivaram este fim-de-semana a Brigada da Turma do Apito, no Distrito Urbano do Sambizanga, uma associação composta por jovens, que durante o dia e na calada da noite, faziam rondas nos bairros com intuito de conter a criminalidade.

O porta-voz da DIIP, inspector-chefe Quintino Ferreira, afirma que a medida surge em função dos actos não abonatórios praticados pela referida organização, que chega mesmo a usurpar as funções da Polícia.

Quintino Ferreira disse, por outro lado, que alguns membros da turma do apito estão sob custódia da polícia e explica as razões:

“As acções naquela localidade se traduzem em ofensas à integridade física, tratamento desumano, acrescentando que a organização fugia daquilo que são as suas responsabilidades enquanto uma entidade de vigilância comunitária”, referiu.

Informou também que a Lei 17/16 de 1° de Junho, a lei orgânica sobre as organizações, funcionamento das comissões de moradores, prevê a vigilância comunitária. “Essa vigilância comunitária é que legalmente deve fazer parte da Comissão de Moradores, deve fazer parte do combate à criminalidade. No sentido da Segurança Pública, é trazendo informação para que a Polícia dentro das suas técnicas actue”.

“A função de investigar, função de patrulhar é exclusiva da polícia”, reforçou, o inspector-chefe Quintino Ferreira.




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