África
Polícia moçambicana recorre a tiros e gás para afastar manifestantes na posse de Daniel Chapo
Um grupo de manifestantes que contestava, a cerca de 300 metros do local da investidura, no centro de Maputo, a posse do Presidente da República, Daniel Chapo, foi dispersado e desmobilizado pela polícia moçambicana com recurso a gás lacrimogénio.
De algumas dezenas de manifestantes, o grupo empunhando cartazes de apoio ao candidato presidencial Venâncio Mondlane, insistia em concentrar-se em frente ao Banco de Moçambique, bloqueados pela polícia.
De seguida começaram a colocar pedras na via, precipitando a intervenção da polícia, com recurso a vários tiros de metralhadora e lançamento de gás lacrimogéneo, que levou à debandada momentânea dos manifestantes, alguns perdidos ao longo do percurso por agentes da Unidade de Intervenção Rápida, numa altura em que decorria a cerimónia de investidura na contígua Praça da Independência.
A intervenção da polícia foi sentida no local da tomada de posse e no final da cerimónia, novos disparos, para desmobilizar grupos de manifestantes, foram ouvidos no centro da cidade, enquanto os convidados deixavam a Praça da Independência.