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Polícia culpa UNITA pela morte do seu militante

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Em comunicado divulgado nesta domingo, o Comando Provincial da Polícia Nacional de Benguela, nega ter disparado directamente contra os militantes da UNITA e atribui a culpa a direcção do Galo Negro, por desacato e teimosia” lê-se na nota.

De acordo com a Polícia Nacional, dos três encontros de reunião de concertação que mantiveram com os dirigentes da UNITA, foi no sentido de orientar o cancelamento da marcha de apoio a reeleição do seu presidente, no sentido de obediência ao decreto presidencial sobre o estado de Calamidade pública.

O documento explica que a Polícia montou três barreiras de segurança, incluindo o lançamento de duas serpentinas, mas, mesmo assim, os militantes da UNITA, em clara desobediência das autoridades públicas, forçaram e romperam a serpentina, acompanhado de arremessos de objectos contundentes, pedras, garrafas de água mineral com areia e combustível, contra as forças da ordem.

“A Polícia, reagindo à desordem pública e não permitindo que ultrapassassem a segunda barreira, lançou sete artefactos não letais, apenas de efeito moral (plastic snot37mm), originando um certo pânico no local”.

Já a morte um militante da UNITA identificado por Eugénio Pessela de 41 anos de idade, e mais três ferimentos de manifestantes, a PN demarca-se da informação, e assegura apurar os factos através da feitura de um teste de autópsia para apurar o sucedido.

Em quanto isto as duas maiores forças políticas na oposição em Angola, UNITA e a CASA-CE, repudiaram aquilo que consideram como um acto barbara e causado pelo Polícia Nacional em Benguela.

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