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Polícia brasileira confirma morte de jornalista britânico e seu guia
A polícia Federal da República Federativa do Brasil confirmou nesta quarta-feira, 15, ter encontrado os corpos do jornalista britânico Dom Phillips, do ´The Guardian´ e seu guia, Bruno Pereira, que terão sido mortos por traficantes de madeira na região da Amazonas. Um dos suspeitos confessou o crime e mostrou o local onde enterrou as vítimas.
A informação das autoridades brasileiras surgem dias depois de no domingo, a esposa do jornalista ter relatado, citando fonte polícial, terem sido encontrados os corpos do seu marido e do activista brasileiro Bruno Araújo Pereira, que o acompanhava como guia na sua busca por informações sobre tráfico de madeiras, tema sobre o qual investigava em reportagem.
“A noite passada obtivemos uma confissão do primeiro dos dois suspeitos detidos (…) que nos contou em pormenor como o crime foi cometido e onde os corpos foram enterrados”, disse o superintendente regional da Polícia Federal.
Foram encontrados, pelas autoridades brasileiras, restos humanos no local onde um dos principais suspeitos confessou ter assassinado Dom Pihilips, jornalista britânico, e o activista brasileiro Bruno Araújo Pereira, numa zona remota da Amazónia, acabando o suspeito por levar a Polícia Federal à zona onde os corpos foram enterrados.
Eduardo Fontes, o superintendente regional da Polícia Federal, indicou, em conferência de imprensa, que durante as escavações, que ainda estão a ser realizadas, encontraram os restos humanos. “A noite passada obtivemos uma confissão do primeiro dos dois suspeitos detidos (…) que nos contou em pormenor como o crime foi cometido e onde os corpos foram enterrados.”
Os alegados autores do assassínio são os irmãos pescadores Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, que foi detido na semana passada, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, que foi detido na terça-feira.
A zona onde foram encontrados os corpos, no Vale do Javarí, é de acesso “bastante complicado”, fazendo com que os trabalhados estejam a demorar, disse ainda Eduardo Fontes.
“O objetivo era encontrá-los com vida”, admitiu ainda o delegado da Polícia Civil, Guilherme Torres, enviando condolências às famílias do jornalista e do ativista.
As autoridades dizem que há ainda um terceiro suspeito do crime.
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