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Petrolífera Total retira equipe da Venezuela, onde suas contas ficaram bloqueadas

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A petrolífera francesa Total retirou sua equipe da Venezuela, onde suas contas ficaram bloqueadas pelas sanções americanas, indicou o presidente da empresa, Patrick Pouyanné, nesta quinta-feira (7).

“As contas estão bloqueadas por causa das decisões americanas”, declarou o responsável da empresa em referência às sanções de Washington. “O outro problema prático que temos é que, em vista dessas sanções, não poderemos mais dirigir as operações da Venezuela dos Estados Unidos (…), mas da Europa”, apontou durante uma apresentação dos resultados anuais.

A atividade da Total na Venezuela era supervisionada até agora de Houston (Texas).

“Decidimos evacuar toda a equipe da Venezuela em vista do que está acontecendo desde a última segunda-feira”, acrescentou Pouyanné.

Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra a petroleira pública venezuelana Pdvsa para aumentar a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro.

“Evidentemente, vamos respeitar todas as sanções”, prometeu Patrick Pouyanné. “Estamos analisando juridicamente as sanções, mas está claro que entraremos em modo de ‘hibernação'”.

“Para nós, a Venezuela representa 50.000 barris por dia, o que de (uma produção) de 3 milhões não é algo essencial para o tamanho do grupo”, assegurou.

A Total está presente como empresa associada nas jazidas venezuelanas de Orinoco, de onde é extraído petróleo extra-pesado. A empresa também tem participação em um pequeno projeto de gás.

 

AFP

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