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Petro de Luanda e 1º de Agosto jogam hoje no 11 de Novembro

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Petro de Luanda e 1º de Agosto defrontam-se esta quinta-feira, às 16h30, em jogo das meias-finais da Taça de Angola em futebol, naquele que será o terceiro clássico da época entre estas formações mais tituladas do futebol nacional.

No Estádio 11 de Novembro estarão 28 títulos do Campeonato Nacional e 17 da Taça de Angola, ou seja, o Petro acumula um pecúlio de 15 no primeiro e 11 no segundo caso, enquanto o rival (13 e 06).

Teoricamente favorito, por força das conquistas nas duas maiores provas do país, os tricolores possuem ainda a vantagem real de terem vencido por expressivos 3-0 o último desafio, na segunda volta do Girabola´2021, neste mesmo estádio, apesar de terem perdido na primeira por 0-1.

Classificar-se à final, onde vai defrontar o vencedor do Interclube – Kabuscorp do Palanca, e conquistar a Taça de Angola significa a garantia antecipada da presença nas competições africanas, onde Angola tem direito a duas vagas na Liga dos Campeões e igual número na Taça CAF.

No Campeonato Nacional, ambas não têm ainda a situação bem definida. Quando faltam três jornadas para o fim, o Petro lidera com 63 pontos, enquanto o 1º de Agosto é o terceiro com 54. Pelo meio está o Sagrada Esperança com 61, estas duas últimas com um jogo em atraso cada.

Fazendo contas, praticamente a questão do título fica restringida ao Petro e Sagrada que em caso de vitória deste último no jogo atrasado da 23ª jornada, sexta-feira, com o Recreativo do Libolo, no Dundo, ascenderá à primeira posição com 64 pontos.

Se assim for, é possível que o título seja decidido entre si na derradeira ronda. A equipa de Luanda procura o 16º troféu que não conquista há mais de uma década, enquanto a da lunda corre para o 2º, depois do feito no longínquo ano de 2005, com Mário Calado como técnico.

Este clássico acontece numa altura excepcional para os intervenientes, com realce para os tricolores cujo novo técnico Mateus Agostinho “Bodunha” detém um recorde de dez partidas consecutivas sem perder, após substituir o espanhol Tony Cosano, por maus resultados.

Já os militares, que também rescindiram por pouca safra com o treinador Português, Paulo Torres, atravessam um momento de recuperação da dignidade com o adjunto Filipe Zanza no leme. Conta já com dois triunfos desde que assumiu o posto.

Na verdade, estas cogitações pouco ou nada devem interferir no rendimento dos contendores em campo uma vez que se agigantam em situações do género, independentemente do estado de forma ou anímico do momento.

Assim, garantidamente, no Estádio 11 de Novembro vai testemunhar-se um espectáculo que mexe com a nação desportiva, influenciando comportamentos dentro e fora do campo.

Sem público, tal como da última vez que jogaram, devido à Covid -19, o relato da Rádio e a transmissão televisiva serão a salvação dos aficionados por toda Angola.

O Decreto sobre o Estado de Calamidade Pública, actualizado quarta-feira, que permitiu a presença de 25 por cento de espectadores, entra em vigor apenas a partir de sexta-feira.

Por Angop 




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