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Pessoas estão a morrer de fome todos os dias no Sudão, denunciam organizações

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Várias Organizações Não-Governamentais (ONG) lamentaram o silêncio da comunidade internacional sobre a crise de fome que assola o Sudão após quase um ano e meio de guerra.

Segundo o Conselho Norueguês para os Refugiados, o Conselho Dinamarquês para os Refugiados e o Mercy Corps, o Sudão está a sofrer uma crise de fome de proporções históricas, e apelaram à comunidade internacional para que a mesma tome medidas “urgentes” para fazer face à “imensa crise de fome” que se vive no Sudão, após estes longos meses de guerra entre o exército e as Forças de Reação Rápida paramilitares.

Os responsáveis lamentam o facto de as pessoas estarem a morrer de fome todos os dias e, no entanto, as atenções continuam centradas em debates semânticos e definições jurídicas.

Segundo as ONG, “as crianças estão a morrer à fome” e mais de 25 milhões de pessoas, ou seja, mais de metade da população, sofrem de insegurança alimentar aguda.

Na declaração conjunta, as ONG sublinharam que “a atenção e a ação internacionais têm sido demasiado escassas e tardias” e observaram que o Plano de Resposta Humanitária para 2024 está apenas 41% financiado, “com grande parte do financiamento a chegar demasiado tarde para evitar mortes evitáveis devido à fome”.