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Pesquisa aponta “desfecho acirrado” na disputa entre Harris e Trump à presidência dos EUA
As eleições nos Estados Unidos da América realizam-se, esta terça-feira, 05, e o mundo mostra-se expectante em relação ao processo.
A última pesquisa, divulgada este domingo pelo “The New York Times”, prevê um “desfecho acirrado” na disputa entre Kamala e Trump à presidência dos EUA.
Nesses estados, os candidatos permanecem em um cenário de empate técnico, há apenas um dia para as eleições.
Em boa parte dos estados americanos, tradicionalmente um partido vence a eleição, “os estados-chave são aqueles que, ao longo de diferentes pleitos, não demonstram uma preferência clara por republicanos ou democratas. Ou seja, a depender da campanha, das pesquisas e da eleição anterior, esses estados podem mudar de lado. Por isso, são tão cobiçados”, reforça a publicação do jornal norte-americano.
Foram entrevistados eleitores nos sete estados-chave, a saber Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e eleitores em Wisconsin, entre 24 de Outubro e 02 de Novembro.
Sobre as eleições na maior potência mundial, o especialista em relações internacionais, Crisóstomo Chipilica, considera que, nos últimos dias, registou-se uma deselegância na campanha eleitoral.
“Há uma grande expectativa não só à nível dos norte-americanos, mas à nível do sistema internacional que acompanha com uma grande expectativa o desfecho dessas eleições. Começamos a assistir alguma deselegância verbal. Muitas das vezes nos discursos, ao invés dos dois actores falarem sobre a politica doméstica e externa há um ataque pessoal. Quem ganhar vai defender os interesses dos norte-americanos e isso tem sido beliscado nos últimos dias”, disse.
Questionado sobre quem venceria as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o especialista resumiu como “uma pergunta que fica no ar e muito difícil de responder”.
“Não há nenhuma projecção que define neste momento quem vencerá as próximas eleições nos EUA. Há uma incerteza bastante acentuada. O sentido de voto tem estado a alterar. O que temos estado a assistir é um empate técnico”, recordou.
Para o especialista, “Kamala Harris é uma mulher muito forte, e tem feito excelente campanha e tido muito apoio com muita convicção e determinação em fazer uma campanha excepcional e de alguma forma fazer história como a primeira afro-americana a ser presidente da super potência mundial”.
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