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Peru: ex-executivo da Odebrecht condenado por crime de conluio

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Um tribunal do Peru decretou prisão preventiva por 36 meses ao ex-executivo da Odebrecht naquele país, Jorge Barata, por alegado crime de conluio agravado no caso do Gasoducto del Sur, adjudicado à construtora brasileira pelo ex-presidente peruano.

O juiz Leodán Ayala, do Sexto Tribunal Nacional de Investigação Preparatória, declarou procedente a petição apresentada pela promotora Geovanna Mori, responsável pelo processo contra o ex-presidente do Peru Ollanta Humala, a sua mulher, Nadine Herédia, e outros réus do mesmo processo, por alegadamente terem recebido milhões em contribuições da Odebrecht para as suas campanhas eleitorais.

A decisão da justiça peruana, divulgada hoje pelos meios de comunicação locais, indica que a prisão preventiva terá início quando Jorge Barata, que reside no Brasil, se entregar à Polícia Internacional (Interpol) ou às autoridades judiciais peruanas, através de extradição activa.

Nesse sentido, o magistrado deu a Jorge Barata dez dias para se colocar à disposição do tribunal para a execução da medida preventiva, sob a advertência de que, se não o fizer voluntariamente, irá solicitar à Interpol que o localize.

O juiz baseou a sua decisão na “forte suspeita” de alegada participação de Barata em “seis atos do alegado conluio agravado” no contexto dos projetos Kuntur e Gasoducto del sur.

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