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“Património cultural imaterial dos países africanos é de extrema importância para o Património Cultural Mundial”

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“O património cultural imaterial de cada um dos países africanos é de extrema importância para o Património Cultural Mundial, tendo um impacto significativo para as comunidades e para os povos em geral, merecendo assim ser divulgadas. Além disso, muitas destas culturas, como as africanas, tiveram uma grande influência sobre diversos povos e culturas ao redor do mundo”.

A declaração citada anteriormente foi lida esta terça-feira, 05, pela delegação angolana presente na oitava Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que acontece de 4 a 9 de Dezembro de 2023, em Kasane, República do Botswana, em que os Sona – desenhos e figuras geométricas na areia, arte milenar do povo Lunda Cokwe, foi elevado a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

A confirmação surge dois anos após os Sona terem sido declarados como Património Cultural Imaterial Nacional, nos termos do Decreto Executivo 99/21, de 20 de Abril. Na sequência, o Ministério da Cultura e Turismo, em coordenação com a Universidade Lueji A’Nkonde, sediada na província da Lunda Norte, remeteu a candidatura dos Sona à UNESCO, para o reconhecimento mundial, agora obtido.

Com isso, os Sona passam a ser o primeiro Património Cultural Imaterial da Humanidade inscrito por Angola na UNESCO e o segundo sobre a Matemática, tendo em conta que o primeiro e, até então, único pertence à China.

De ressaltar que a cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, foi elevada à categoria de Património Mundial da Humanidade.

A delegação angolana presente no evento é composta pela secretária de Estado da Cultura, Maria da Piedade de Jesus, pela embaixadora Permanente de Angola junto da UNESCO, Ana Maria de Oliveira, pela embaixadora de Angola no Botswana, Beatriz Morais, pela directora do Instituto Nacional do Património Cultural ( INPC), Cecília Gourgel, e pelo investigador científico da Universidade Lueji A’Nkonde, Jorge Dias Veloso.

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