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Pastor queniano julgado pela morte de mais de 420 seguidores

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O Pastor Queniano Paul Mackenzie, será julgado também por “assassínios”, terrorismo, tortura e crueldade contra crianças, bem como de “homicídio premeditado” após a morte de 429 seguidores do seu grupo evangélico.

Segundo a imprensa internacional, o pastor e outros 29 réus declararam-se inocentes, ao comparecerem perante um tribunal na cidade de Malindi, dez meses após a revelação deste caso que chocou o Quénia.

Paul Nthenge Mackenzie já se tinha declarado inocente relativamente a acusações anteriores apresentadas contra si, incluindo as de “facilitar a prática de um acto terrorista”.

O arguido defendeu que os seus seguidores jejuassem até à morte para “encontrar Jesus” antes do fim do mundo.

A investigação realizada em Shakahola, uma vasta área de mato na costa queniana, levou à exumação de 429 corpos, alguns que estavam enterrados há vários anos.

As autópsias revelaram que a maioria das vítimas morreu de fome. Alguns, incluindo crianças, foram estrangulados, espancados ou sufocados.

A revelação deste escândalo, denominado “massacre de Shakahola”, colocou as autoridades quenianas sob fogo por não terem impedido as ações do pastor, que, no entanto, foi preso várias vezes pela sua pregação extrema.

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