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Passageiros de comboio em Benguela atiram-se contra superlotação

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O desespero tem como causa,  a  redução do número de carruagens para 18, em relação às anteriores 30. As dificuldades, são vividas  sobretudo pelos   passageiros que utilizam semanalmente a rota Moxico/Huambo.

A redução do número de carruagens para 18, em relação às anteriores 30, está a criar inúmeras dificuldades aos passageiros que utilizam semanalmente a rota Moxico/Huambo. O representante do Conselho da Administração do CFB, no Moxico, lamentou o facto de a retirada das carruagens ter reduzido a capacidade de transporte de 2.700 passageiros, para os actuais 1.830.

Augusto Funete afirmou que as carruagens foram retiradas por alguns problemas operacionais e técnicos. “O acto causou um aumento significativo no número de passageiros”, disse, preocupado com as enchentes registadas nas bilheteiras.

Para agravar o problema, destacou, a Direcção de Exploração do Caminho-de-Ferro de Benguela emitiu um comunicado que autoriza a paragem dos comboios apenas nas sedes provinciais, municipais e comunais.

A medida, de acordo com vários cidadãos, está a agravar ainda mais a situação dos passageiros que aguardam o embarque e desembarque nas estações que o CFB retirou das operações.

O passageiro Domingos Sérgio, que pretende viajar para o Huambo em tratamento médico, disse estar, há duas semanas, a tentar adquirir um bilhete de passagem, mas sem sucesso. “É preciso rever o funcionamento dos comboios”, apelou, acrescentando que,  além do número reduzido de carruagens, é preciso impor a disciplina entre os  funcionários, incluindo os efectivos da segurança.

O comboio, destacou o passageiro Tomé Sapalo, tem sido uma das principais alternativas utilizadas para chegar a Luanda e às províncias do Sul do país. “É o único meio de transporte que tem facilitado muitas pessoas”, sublinhou, acrescentando que nos últimos meses não tem sido fácil adquirir os bilhetes.

Com Jornal de Angola 

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