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Partidos políticos afinam máquinas e analista antevê competição política jamais vista em Agosto

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As três principais forças políticas angolanas MPLA, UNITA e CASA-CE realizaram neste sábado, 30, acto de massa nas principais praças eleitorais Luanda, Malanje e Cabinda. Entretanto, o analista político Miguel Quimbeza entende que as eleições de Agosto deste ano serão as mais disputadas.
O partido no poder (MPLA) realizou o acto em simultânea nas três províncias. Em Malanje foi encabeçadas pela vice-presidente dos camaradas, Luisa Damião, na Lunda-Norte pelo secretário-geral, Paulo Pombolo e Luanda a marcha dos milhões esteve ao cargo do Bento Bento.
UNITA através da FPU marchou em Luanda, percorrendo em três  municípios que culminou com um acto de massa em Cacuaco. O evento foi liderado pelo presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior, que foi recebido por milhares de militantes do Galo Negro, Bloco Democrático e membros do PRA-JA-Servir Angola.
Já a CASA-CE, com intenção de duplicar o número de assentos no parlamentar, nas ´terras de Mayombe´ realizou durante a semana finda, uma série de campanha de mobilização em Cabinda, que terminou com acto de massa neste sábado, dirigido pelo líder da coligação, Manuel Fernandes.
Para argumentar os factos, o Correio da Kianda ouviu o analista político e social Miguel Quimbeze, que disse as actividades políticas realizadas neste sábado, 30, pelos principais concorrentes às eleições gerais de Agosto próximo, MPLA, UNITA e CASA CE, é sinal de que as eleições, serão as mais disputadas em relação as eleições realizadas de 2012 e 2017.
O também antropólogo realçou por outro lado, que as actividades políticas  devem ser vistas como um balão de ensaio das máquinas dos Partidos Políticos para a competição de Agosto.
“O Partido no Poder, está a usar todos os meios a sua disposição, incluindo alguns meios do Estado, para se manter no poder”, disse e acrescenta que enquanto que os outros concorrentes vão demostrar que cresceram muito, quer do ponto de vista quantitativo quer do ponto de vista qualitativo, apontando para o número de militantes e simpatizantes.
Miguel Quimbeze enfatizou que o partido no poder, parte para a campanha “com uma mancha, porque não conseguiu cumprir com as promessas feitas nas eleições gerais de  2017”.

“A pobreza extrema, a fome, a miséria, o desemprego, tomaram conta da sociedade Angolana, o combate a corrupção, o nepotismo, não passaram de meras promessas falsas”. Para o docente, os cinco anos de governação do presidente João Lourenço, foram péssimos e irá “pesar nas contas” das urnas nas eleições de Agosto próximo.
Para o analista a ida do líder da coligação a Cabinda, visa a consolidação da maquina eleitoral naquela província.  “A CASA CE, em Cabinda é uma das suas principais praças eleitorais do país, porque nas eleições gerais de 2017, conseguiu tirar votos ao MPLA e a UNITA,ao conseguir eleger dois deputados pelo ciclo provincial de Cabinda. Portanto, a deslocação do presidente Manuel Fernandes, para aquela zona do território nacional, é com objectivos bem definidos, “de manter ou aumentar o número de Deputados naquele ciclo eleitoral”.
Já a UNITA que lidera uma frente Unida, reforçada pelo carismático político, Abel Epalanca Chivukuvuku e o economista de referência Filomeno Vieira Lopes, vão mais uma vez mostrar que Adalberto da Costa Júnior assume-se como o candidato número 1, para afastar João Manuel Gonsalves Lourenço da Presidência da República em Agosto próximo.
Miguel Quimbeze considera que estamos  num bom ambiente político, e que as eleições de Agosto serão as mais concorridas e disputadas dos últimos anos.