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Partido Comunista Chinês convoca “reunião crucial” para definir futuro económico do país

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O Partido Comunista Chinês (PCC) anunciou esta terça-feira, 30, a convocação de uma “reunião crucial” para definir o rumo económico do país. A terceira sessão plenária, marcada para Julho, reunirá os 376 membros permanentes e rotativos do Comité Central do PCC.

A decisão foi tomada durante uma reunião do Politburo, o órgão central de poder na China, composto por 24 membros, conforme relatado pela agência oficial de notícias Xinhua. Além de discutir a situação económica actual do país, a reunião também avaliou o progresso das políticas económicas em vigor.

Tanto investidores chineses quanto estrangeiros estarão atentos a essa reunião em busca de sinais sobre a possível mudança de foco da China da segurança para o estímulo do desenvolvimento económico. Espera-se que políticas claras sejam delineadas em áreas como mercado imobiliário, reforma fiscal e regulação financeira.

Tradicionalmente, essa sessão define a estratégia económica para os próximos cinco a dez anos e é considerada uma das mais importantes entre as sete reuniões do PCC realizadas durante o ciclo quinquenal do Comité Central.

O actual Comité Central foi constituído em Outubro de 2022, durante o 20º Congresso do PCC. Historicamente, as terceiras sessões plenárias ocorreram em Outubro ou Novembro. O terceiro plenário, em Dezembro de 1978, foi marcado pelo lançamento da política de “reforma e abertura” pelo líder Deng Xiaoping, um momento crucial para a China pós-Revolução Cultural.

Em Novembro de 1993, durante a terceira sessão plenária, o então presidente Jiang Zemin iniciou reformas pró-mercado estagnadas, visando estabelecer uma “economia socialista de mercado”. Duas décadas depois, o Comité Central, liderado pelo actual presidente Xi Jinping, aprovou um programa ambicioso de reformas económicas que prometia dar um “papel decisivo” às forças de mercado na alocação de recursos – um objectivo que ainda não foi completamente alcançado em uma economia chinesa ainda predominantemente controlada pelo Estado.

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