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Participantes da cimeira de IA em Paris apelam à ética
Mais de sessenta países, sem os Estados Unidos e o Reino Unido, assinaram uma declaração para uma inteligência artificial aberta, inclusiva e ética, divulgada esta terça-feira, 11, na Cimeira de Acção sobre a IA, em Paris.
Ao contrário dos Estados Unidos e do Reino Unido, a lista dos primeiros 61 assinantes inclui a China, a França e a Índia, segundo a agência francesa AFP.
Os signatários apelaram para uma maior coordenação da governação da IA, exigindo um “diálogo global”, e pediram que se evite a “concentração do mercado” para tornar a tecnologia mais acessível.
Destaca-se a participação de Angola na cimeira, evento de alto nível promovido pelo Governo francês, pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Adão de Almeida, em representação do presidente da República João Lourenço.
O Ministro de Estado lidera uma delegação angolana que, na capital francesa, participa de uma cimeira que reúne importantes figuras do cenário político, tecnológico e empresarial mundial, sendo de destacar o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Vice-Presidente dos Estados Unidos, JD Vince, e vários CEO’s das maiores empresas tecnológicas globais.
A Cimeira decorre nos dias 10 e 11 de Fevereiro de 2025, no emblemático Grand Palais, em Paris, num contexto de exploração de oportunidades para a adopção de políticas públicas e regulamentação do uso da inteligência artificial em Angola, um tema cada vez mais relevante na actualidade.