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Politica

Participantes da 12ª assembleia dos carregadores querem ser membros observadores da Zona de Livre Comércio

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Terminou no último sábado, em Kinshasa (RDC), a décima segunda Assembleia da União dos Conselhos de Carregadores de África (UCCA), com recomendações de apoio dos seus membros à dinamização e construção de infra-estruturas logísticas para facilitação do comércio, assim como Corredores de Desenvolvimento e Plataformas Logísticas.

No evento foi ainda assinado um memorando de cooperação com o Secretariado Geral da Zona de Livre Comércio do Continente Africano (ZCLCA), para ratificar o estatuto da UCCA, como observador e confirmar a sua presença num dos sub-comités da ZCLCA, “uma vez que a UCCA tem o domínio, o conhecimento e as estatísticas de toda a carga que é transportada e movimentada, quer seja interna, quer seja externa, nos seus respectivos países”, segundo fez saber o Presidente do Conselho de Administração da ARCCLA, Catarino Pereira.

Os representantes dos diversos Comités Director da UCCA prestaram particular e especial atenção aos aspectos das vantagens e oportunidades na ZCLCA, os sistemas de transportes na implementação da zona e nas ameaças que zona proporciona às economias do continente, adiantou o PCA da ARCCLA.

O responsável disse ainda que ter sido defendido a necessidade de uma maior contribuição para o desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas e maior inclusão, bem como da participação das mulheres no comércio intra-africano.

O evento que teve início na segunda-feira, aprovou os instrumentos de gestão, como são os casos do Plano de Actividades e Orçamento, assim como deliberou sobre uma série de iniciativas que farão parte das resoluções que nortearão os destinos da União próximos dois anos.

O conclave Angola foi indicada para se ocupar das responsabilidades de primeiro Auditor, da qual a Republica Democrática do Congo foi votada para a presidência e o Senegal a Vice-Presidente da UCCA.

Participaram do evento que diversas organizações económicas regionais africanas, órgãos de gestão de carregadores de transportes do Norte, Centro e Sudeste do Continente, autoridades portuárias, instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial, e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Abordou, entre outras questões, a livre circulação de mercadorias entre os Estados membros da UCCA, estratégias que levem ao funcionamento das suas instituições, tendo como obstáculo para ultrapassar, os momentos difíceis causados à economia mundial, pela da pandemia do covid-19. A Conferência Internacional estudou mecanismos que concorrem para a facilitação do tráfico comercial.

A 12ª Assembleia da UCCA contou com a participação de representantes de Angola, Benin, Burkina Faso, Camarões, Congo Brazzaville, Costa do Marfim, Gabão, Guiana, Guiné Equatorial, Guiné Bissau, Guiné Conacry, Mali, Níger, Nigéria, República Centro Africana, Senegal, Tchad e Togo, e as teve como tema central: “UCCA, Face aos Desafios da Implementação da Zona de Livre Comércio Continental Africana”.

A Organização tem como meta o ano de 2023 para avaliar as políticas económicas implementadas para garantir o desenvolvimento do Continente.

Angola esteve representada no evento pelo Ministério dos Transportes, através da Agência Reguladora e Certificação de Carga e Logística de Angola (ARCCLA) e pelo Porto de Luanda.