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Parlamento Europeu envia condolências à família de Jorge Sampaio
O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, enviou hoje as condolências à família do antigo Presidente de Portugal, Jorge Sampaio, comentando que “hoje é um dia triste para Portugal, para todos os democratas e para a família socialista”.
“As minhas sinceras condolências à família de Jorge Sampaio, antigo Presidente de Portugal, que será sempre uma referência para a social-democracia e para os defensores do Estado de direito”, completou o presidente da assembleia europeia, socialista, numa mensagem em português publicada na sua conta oficial na rede social Twitter, acompanhada de uma fotografia do antigo secretário-geral do PS e chefe de Estado.
Pouco antes, também o Partido Socialista Europeu (PSE) expressou a sua tristeza com a notícia da morte de Jorge Sampaio, “um defensor dos governos progressistas”.
“Tristes ao tomar conhecimento da morte do antigo Presidente de Portugal Jorge Sampaio, um defensor dos governos progressistas”, lê-se numa publicação em inglês na conta oficial do partido na rede social Twitter, que termina, em português, com a emblemática frase “25 de abril sempre!”, da autoria do antigo chefe de Estado.
O PSE partilhou também uma publicação da delegação do PS ao Parlamento Europeu na mesma rede social a lamentar o desaparecimento de “um homem bom, culto, solidário”.
“Partiu um homem bom, culto, solidário. Um pilar da nossa democracia, um socialista convicto e um defensor do projeto europeu. Um grande Presidente da República e um lutador pela compreensão entre os povos”, lê-se na mensagem de condolências dos socialistas portugueses no Parlamento Europeu.
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu hoje aos 81 anos.
O ex-chefe de Estado estava internado desde dia 27 de Agosto no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, com dificuldades respiratórias.
Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006).
Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e entre 2007 e 2013 foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.
Atualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens para trás sem acesso à educação.
Por Lusa