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Paragens são pontos de venda de drogas

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Algumas paragens de táxi na província de Luanda estão entre os pontos de venda de pequena dimensão de drogas, revelou o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, quando foi abordado para reagir a uma denúncia chegada ao Jornal de Angola.

O inspector-chefe Lázaro da Conceição confirmou que a Polícia tem intensificado o patrulhamento nos locais de grande concentração de pessoas, entre mercados, paragens de táxi e de autocarro e zonas de diversão, e, como resultado do trabalho, tem sido apreendido “um grande volume de liamba, catanas, chaves de fenda e facas, utilizadas por meliantes para coagirem as vítimas de roubo”.
As paragens de táxi são “um dos muitos focos de venda de pequena dimensão de droga”, reafirmou Lázaro da Conceição, acentuando que a Polícia tem conhecimento de que ocorrem outros crimes, como roubos, furtos e sequestros relâmpago de passageiros.   

Lázaro da Conceição foi abordado depois de o Jornal de Angola ter recebido uma mensagem, via telemóvel, de uma leitora assídua do diário que disse ter presenciado uma tentativa de venda de droga feita por um jovem aos passageiros que estavam no interior de um táxi que fazia o trajecto Aeroporto-Mutamba.

A senhora dirigia-se à missa dominical a bordo de um táxi, que teve de parar no Prenda para transportar mais passageiros. Na paragem já estava um jovem, tendo este colocado o rosto para dentro da viatura, para perguntar se entre os passageiros havia alguém interessado em comprar droga. 

O jovem tirou do bolso alguns embrulhos enrolados, contendo droga, e mostrou o produto ao motorista, ao cobrador e aos passageiros e perguntou novamente se alguém estava interessado. O motorista gritou para o jovem, a quem disse rispidamente que não carregava drogados, mas pessoas responsáveis. A viagem continuou com os passageiros a comentarem sobre o que para eles era algo insólito. O motorista emitiu também o seu comentário e adiantou que agora as paragens, às primeiras horas da manhã e ao final do dia, são pontos de venda de drogas. “Vamos ter uma geração alienada”, terminou assim a mensagem da leitora do Jornal de Angola.

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