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Para os EUA, eleição presidencial na Venezuela são “ilegítima”
Os Estados Unidos qualificaram hoje de “ilegítima” a eleição presidencial na Venezuela, em que Nicolas Maduro procura a reeleição num escrutínio boicotado pela oposição.
“As supostas eleições que se realizam hoje na Venezuela não são legítimas”, escreveu a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert, na sua conta no Twitter.
“Os Estados Unidos estão ao lado dos países democráticos por todo o mundo que apoiam os venezuelanos e o seu direito a eleger os seus representantes através de eleições livres e justas”, acrescentou.
A administração norte-americana tinha apelado a Maduro que suspendesse as eleições.
O Departamento do Tesouro anunciou por seu lado sanções contra duas dezenas de empresas, 16 das quais estabelecidas na Venezuela, e contra três indivíduos, entre os quais um antigo diretor dos serviços de informação financeira venezuelano.
Mais de 20,5 milhões de venezuelanos são chamados hoje às urnas para eleger o Presidente da República, que dirigirá a Venezuela até 2025.
O chefe de Estado, Nicolás Maduro, deverá ser reeleito. As eleições foram boicotadas pela generalidade da oposição – a Mesa de Unidade Democrática, principal coligação da oposição, apelou à abstenção – e consideradas fraudulentas por vários países.
Para além de Nicolás Maduro, concorrem outros três candidatos: Henri Falcón (dissidente do chavismo), o pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada.