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Cultura

Palácio Presidencial elevado a Património Histórico-Cultural

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O palácio Presidencial, situado na cidade alta, em Luanda, foi hoje elevado à categoria de património histórico-cultural, num dia em que se iniciou a segunda fase da Campanha Nacional de Identificação do Património Classificado.

Actualmente mais conhecido como Palácio Presidencial, a sede do governo angolano foi construída entre os séculos XVII e XIX, em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço, descerrou, nesta segunda-feira, a planca do governo, num ato que marcou as celebrações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que hoje se assinala.

Segundo o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, o descerramento da placa do Palácio do Governo simboliza o lançamento da segunda fase da Campanha Nacional de Identificação do Património Classificado por ser “uma das mais singulares construções da Cidade Alta”.

“Estamos pois perante a um edifício de estilo neoclássico, como resultado das várias modificações que, ao longo dos tempos, lhe foram introduzidas de modo a proporcionar-lhe a finalidade que ainda detém”, afirmou o governante em discurso alusivo à data.

Filipe Zau recordou também, escreve a Agência Lusa, que durante a vigência da administração colonial portuguesa o palácio também serviu de residência para sucessivos governadores-gerais de Angola.

A “singularidade desta muito antiga e bela edificação, exemplarmente conservada e preservada, bem no eixo da zona histórica da cidade de Luanda, vem testemunhar o engajamento pessoal do titular do poder executivo, no que, muito particularmente respeita à preservação patrimonial”, afirmou.

Em relação às ações para a preservação do património cultural material e imaterial, móvel e imóvel, o ministro angolano falou em “empenho” do órgão que dirige na promoção deste, tendo sido adotado o lema “Conhecer para Preservar”.

“Não só a atividade laboral e o exercício de cidadania, mas também a cultura, com a defesa do património nacional incluída, são fins de uma educação para o desenvolvimento endógeno sustentável”, frisou.

Zau salientou também que quer “recuperar e relançar” o património em lugares como Massangano, Dondo, Cambambe, Pungo Andongo, Luanda, Benguela, Ambriz, Catumbela, Namibe e “tantos outros lugares do país, associado ao fomento da atividade turística e artística”, que “são preocupações do executivo”.

“Património e Clima” é o lema escolhido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para as celebrações deste ano do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.




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