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Países europeus podem adoptar apenas quatro dias de trabalho por semana

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Alguns países europeus estão a estudar a possibilidade de reduzir os dias de trabalho para quatro dias, ao contrário dos actuais cinco.

Na Espanha, o Ministério do Trabalho está a estudar a possibilidade dessa implementação, sem no entanto, afectar os salários dos trabalhadores.

A notícia foi avançada esta semana pelo jornal espanhol El Economista, que escreve que a ministra do Trabalho e Economia Social, Yolanda Diaz, defende que “o tempo de trabalho exige uma nova concepção”.

Em entrevista à TVE, Pablo Iglesias, do partido Podemos, afirmou estar ao corrente de que “o Ministério do Trabalho e Yolanda Diaz estão a estudar o modelo que tem como foco a “redução do tempo de trabalho”, apesar de não ter adiantado prazos prováveis para a sua possível efectivação.

“Tenho de respeitar a competência de cada ministro e sei que eles a estudarão”, disse o líder do Podemos.

Segundo Pablo Iglesias, secretário-geral do Podemos, a adopção deste sistema está em cima da mesa e pode ter um impacto positivo no mercado de trabalho. “Poderia, sem dúvida, favorecer a criação de empregos”, disse o líder do Podemos.

Neste momento, o Governo espanhol está também a preparar um decreto para aumentar o salário mínimo nacional no país para mil euros no início do próximo ano.

Antes da Espanha já a Nova Zelândia havia adiantado essa intenção, quando em Maio último a primeira-ministra, Jacinda Ardern, sugeriu às empresas da Nova Zelândia a ponderarem optar por uma semana de quatro dias de trabalho para possibilitar os trabalhadores de ter mais flexibilidade para sair e passear.

Na Nova Zelândia a pretensão do governo é reavivar o turismo.

Já em 2018, a Federação de Sindicatos do Reino Unido havia defendido também a hipótese de os seus funcionários passarem a trabalhar apenas quanto dias por semana, tendo sido, naltura, considerado como “um objectivo realista que deve ser alcançado no século XXI”.

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