Mundo
Países africanos terão apoio financeiro de USD 33 mil milhões
Na cimeira sobre Economia de África, uma iniciativa do Governo francês, que reuniu dezenas de líderes africanos, europeus e de organizações políticas e financeiras internacionais, ficou definido um primeiro apoio financeiro aos países africanos, avaliado em 33 mil milhões de dólares.
O evento analisou o relançamento do crescimento das economias dos países africanos, com base no envolvimento dos parceiros internacionais e na criação de apoio massivo.
No encontro, Angola defendeu uma mudança na estratégia de produção de vacinas para combater a Covid-19. De ressaltar que, no dia 17 de Maio, João Lourenço autorizou, através de Decreto, a construção do Centro de Bioveterinária e Produção de Vacinas, no valor de Euros 125 221 858,76.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, propôs a transferência “imediata” de tecnologia e capacidade intelectual, a fim de potenciar os países africanos a produzirem vacinas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que os países africanos tenham necessidades de financiamento equivalentes a 450 mil milhões de dólares, até 2025.
À margem da Cimeira, o Presidente João Lourenço manteve encontros de trabalho com homólogos de França, Emmanuel Macron, da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa.
João Lourenço manteve também encontros com o patrono do Instituto Tony Blair Mudança Global, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido, e com vários empresários franceses, tendo abordado os investimentos estrangeiros em Angola, no quadro das reformas em curso no país.
Esta foi a segunda vez que o Presidente João Lourenço se desloca a França, na qualidade de Chefe de Estado. A primeira, foi em Maio de 2018.
França foi o primeiro país da Europa a ser visitado por João Lourenço, na qualidade de Presidente da República.
O Presidente da República, João Lourenço, acompanhado da primeira-dama, Ana Dias Lourenço, já deixou Paris (França), na manhã desta quinta-feira, 20, e encontra-se de regresso a Luanda.
Por Correio da Kianda com agências