Sociedade
País tem liberdade de imprensa, considera Artur Neves
O antigo técnico da Emissora Católica e da Rádio Nacional de Angola, Artur Neves, que se notabilizou na década de 60 e 70, com a sua fita magnética e que imortalizou momentos decisivos do conflito armado em Angola, enquanto repórter, considera que o país tem liberdade de imprensa.
Artur Neves disse que o facto dos programas radiofónicos serem emitidos em directo e com a participação de ouvintes a emitirem as suas opiniões livremente é sinal da liberdade de imprensa e expressão.
O profissional reformado, recorda que, na década de 70, todos os programas eram gravados e os conteúdos deviam passar por uma censura, depois seriam emitidos.
Questionado sobre os ganhos dos 50 anos de independência que o país vai assinalar no próximo de 11 de Novembro do ano em curso, Artur Neves, que se dedicou na captura de imagens sonoros durante as batalhas no Kifangondo, pensa que, nesse momento, “há muito sofrimento, muita dificuldade para a sobrevivência”, pelo que advoga medidas que visam melhorar a actual situação.
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No passado dia 23 de Janeiro, o secretário de Estado da Comunicação Social destacou esta quinta-feira, 23, disse que, neste momento, no país, não há “registos de detenção de jornalistas ou de serem perseguidos por causa de se terem expressado livremente, e nenhum jornalista morreu no decurso da sua actividade profissional”.
“A liberdade de expressão e de imprensa estão consagradas na Constituição angolana”, ressaltou, destacando, igualmente, o facto do país ter a Comissão de Carteira Ética, organização que regula a actividade e possui 3.275 jornalistas registados.
Nuno Caldas destaca em Genebra crescimento da imprensa nacional