“País precisa revisitar fundamentos da política de remuneração dos trabalhadores” – GPU

O grupo parlamentar da segunda maior força política do país saúda a iniciativa da greve geral dos trabalhadores da função pública levada a cabo pelas centrais sindicais, que teve o seu início nesta quarta feira, 20, com perspectiva de terminar no dia 22, sexta feira, numa primeira fase.

No documento chegado a instantes à redacção do Correio da Kianda, o Grupo Parlamentar da UNITA defende que o “direito à greve e a liberdade sindical são instrumentos constitucionais da democracia participativa, e devem ser utilizados para construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária de paz e igualdade social”.

O partido do Galo Negro ressalta, por outro lado, que o País precisa, definitivamente, revisitar os fundamentos da política de remuneração dos empregados e dos trabalhadores no contexto de distribuição do seu produto nacional.

O grupo parlamentar da maior força política na oposição, apela ao Executivo angolano e todas as forças vivas da nação “a discutirem esta questão com profundidade, para ser encontrada uma solução equitativa, economicamente viável e socialmente justa”.

Para os maninhos, o Estado angolano “deve equacionar com base num calendário consensual e no quadro do dever que a constituição lhe impõe de criar progressivamente as condições necessárias com vista a tornar efectivos os direitos económicos e sociais dos cidadãos”.

A greve decretada pelas centrais sindicais visa, dentre outros objectivos, exigir o salário mínimo nacional na ordem dos cem mil kwanzas.

“Grevistas devem garantir o mínimo para que funções continuem a ser exercidas” – MAPTSS