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Politica

País continua “marcado negativamente pela pobreza, fome e subdesenvolvimento” – CEAST

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Encerrou este sábado, a segunda Plenária dos Bispos da CEAST, que aconteceu de 24 a 28 de Setembro, na Casa de Espiritualidade Mamã Muxima, onde a situação eclesiástica e social do país estiveram em reflexão.

De acordo com o comunicado final da II Assembleia Ordinária Anual da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), apresentado pelo porta-voz do conclave e bispo de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti, o país continua “marcado negativamente” pela pobreza, fome e subdesenvolvimento, exortando o governo a priorizar políticas para reduzir o custo da cesta básica.

A plenária da CEAST reconduziu a direcção cessante para mais três anos, mantendo o arcebispo Dom José Manuel Imbamba, como presidente do órgão para o triénio 2024-2027.

Os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, consideram que em Angola a situação social é precária e em permanente degradação.

A linguagem político-partidária ainda está muito longe de incluir, reconciliar, pacificar, unir, alegrar, animar e de reacender a esperança. Continua a se agir na base da intriga, da falsidade, do ódio, da calúnia, da indiferença, da discriminação, da brajulação, do calculismo, do egoísmo, da divisão e do descompromisso com o bem comum e, sobretudo, contra o bem dos mais desfavorecidos. O protagonismo social é ainda do militante e não do cidadão“, disse.

Dom Belmiro Chissengueti manifestou, igualmente, em nome dos prelados, preocupação com o que chama de bipolarização política da população angolana e alertou para a iminente perda da independência económica do país.

“O facto que mantém a nossa sociedade enferma é o efeito da bipolarização e da rotulação”, defendeu.