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País continua a registar aumento de preços nos materiais de construção

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A realização do sonho da casa própria parece distante para várias famílias angolanas face à crise económica e financeira que se abateu sobre o segmento da construção e demais sectores da vida nacional. E a entidade estatal responsável pelas estatísticas do País não vislumbra, pelo menos do que é público, um timing para a inversão do presente quadro.

Dados mais recentes do sector da construção civil tornados públicos pelo Instituto Nacional Estatística (INE), referentes aos meses de Setembro e Outubro deste ano, indicam haver aumento nos preços dos materiais de construção, situação que não só torna difícil a realização do sonho da casa própria, como também impede o Estado de melhorar ou criar novas infra-estruturas, além do impacto negativo nos objectivos da empregabilidade.

Para lá dos meses supracitados, em que foram registados uma variação de 2,1%, o estudo no INE também versa sobre os períodos de Outubro deste ano e Outubro de 2022, sendo que o Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) aponta ter havido uma taxa de variação fixada em 14%.

Nessas variações homólogas, entre os grupos de Materiais de Construção, a “madeira e contraplacado”, por exemplo, foram os que registaram maiores aumentos nos preços com 18,7%, seguido pelo “cimento e aglomerantes” com 17,4%; “betão pronto” com 17,3%; “tubagens e acessórios de plásticos” com 16,9%; “aço” com 16,6%; “pedras britadas e mármores” com 15,3%; “areia“ com 15,2%; “produtos sintéticos” com 14,4%; “vidros e artigos de vidro” com 14,1%, “blocos” com 10,4%; “vigas, vigotas e ripas com 10,2%, e “outros produtos sintéticos” com 7,2%, entre os principais.

Os índices, de acordo com o INE, foram calculados com base na informação recolhida nas unidades de observação.

“Todas as unidades declaram para além dos preços de venda dos produtos, outras variáveis pertinentes tais como: a origem e a variedade. A base fundamental para o cálculo dos índices são os preços de vendas dos produtos declarados, utilizando a fórmula do índice Laspeyres (volume) modificado sendo o ano anterior considerado como período de referência”, lê-se no documento do INE, denominado ‘Folha de Informação Rápida’.

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