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Politica

P-NJANGO: Dinho Chingunji acusa vice-presidente de desvio de dinheiro do partido

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Em entrevista ao Correio da Kianda, esta quarta-feira, 26, o político e líder do Partido Nacionalista para Justiça de Angola (P-NJANGO), Eduardo Jonatão Samuel Chingunji “Dinho Chingunji”, acusou o seu ex-presidente de ser o responsável por um suposto desvio de dinheiro do partido, recebido em véspera da campanha eleitoral, que terá sido desviado para uma conta pessoal de António Barros.

O nosso jornal noticiou, recentemente, que o actual presidente do P-NJANGO está a ser acusado por um grupo de militantes e dirigentes de “má gestão dos dinheiros da organização e apropriar-se dos bens adquiridos durante as eleições de 24 de Agosto”.

Dinho Chingunji disse que os únicos dinheiros que o P-NJANGO têm são “os que receberam na fase das eleições, que estavam sob gestão do então vice-presidente e nunca em sua gestão”.

“Ele é que fazia a gestão desses fundos. Por conseguinte, tirava da conta do partido para as suas contas pessoais”, denunciou o político.

O dirigente do partido diz “serem ‘ridículas’ as acusações que têm sofrido por parte dos seus militantes” e que eles sabem quem foi o gestor dos dinheiros: “o vice-presidente é quem deve prestar os relatórios”, aponta.

Quanto ao nepotismo, Dinho explicou que “na estrutura máxima do P-NJANGO não tem nenhum familiar em cargos de decisão”. O político mostra-se disponível para responder criminal e judicialmente caso seja notificado.

O antigo ministro de Hotelaria e Turismo disse ainda que caso a CNE e o Tribunal de Contas lhe notifiquem, vai chamar o vice-presidente destituído para o devido esclarecimento.

“Não era só eu que fazia gestão dos dinheiros, foi sempre o vice-presidente”, frisou.

Conforme havíamos noticiado, o presidente do P-NJANGO pode vir a ser destituído da liderança, por má gestão e abuso de poder. Segundo soube o Correio da Kianda, os militantes e altos dirigente do P-NJANGO reuniram no último fim-de-semana para analisar aquilo que foi o desempenho da organização antes e depois da eleições gerais de 24 de Agosto deste ano, onde o P-NJANGO não obteve nenhum assento parlamentar.

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