Eleições 2022
“Os observadores internacionais não credibililizam as eleições” – MPLA
O partido político MPLA apresentou nesta sexta-feira, o seu programa de governo e manifesto eleitoral para período de 2022-2027, ao corpo diplomático acreditado em Angola.
Coube a apresentação do documento, a secretária do Bureau político para a política Económica do MPLA, Maria Idalina Valente, que afirmou que o seu partido vai continuar apostar em projectos virados para as áreas sociais e manter a relação com a comunidade internacional.
Sobre a transparência do processo eleitoral e a questão dos observadores internacionais, o secretário para as Relações Exteriores do MPLA, Manuel Augusto, tranquilizou os presentes, garantindo que o MPLA é o partido mais interessado neste processo.
Manuel Augusto disse que os observadores são bem-vindo para um momento importante das nossas vidas, tendo sublinhado que “nós não entendemos que os observadores não vêem aqui como agente de tutela para impôr nas eleições, eles vêem para nos acompanhar”.
O responsável que falava após apresentação do programa de governação e manifesto eleitoral ao corpo diplomático, explicou que “quem credibiliza as nossas eleições não são os observadores, mas sim, os partidos políticos ao participarem nas eleições, os agentes eleitorais e os delegados de listas que estarão ao serviço dos partidos concorrentes”.
O politico dos ‘camaradas’ frisou que os delegados de listas são a peça fundamental da transparência do processo eleitoral, porque são eles que legitimam os votos por via das actas que assinam na mesa das assembléias de votos e da acta sínteses que resulta de cada Assembléia.
“são os delegados a peça importante para credibilização das nossas eleições”.
Para Manuel Augusto ausência dos observadores não quer dizer que as eleições não sejam justas ou transparentes, enfatizando que “em algumas partes do mundo existe eleições sem observadores, mas não deixam de ser credíveis”.
Loozap
13/08/2022 em 7:27 am
Estas eleições devem ser transparentes