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Economia

Os 5 problemas da economia angolana detectados pelo FMI

Fundo Monetário Internacional aprovou a segunda tranche de financiamento para Angola no valor de 248,15 milhões USD, mas identificou cinco desafios que as autoridades angolanas devem fazer de tudo para ultrapassar.

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O Programa de Financiamento Ampliado foi aprovado a 7 de Dezembro de 2018 e prevê uma duração de três anos, permitindo o acesso a um financiamento global de 3,7 mil milhões USD e a assistência técnica para apoiar o Programa de Estabilização Macroeconómica e o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

Embora o FMI considere a primeira avaliação deste programa positiva, a verdade é que Angola saiu de um financiamento de mil milhões USD (primeira tranche) para 248 milhões USD (segunda tranche), ou seja, equivalente a ¼ do primeiro valor. Nesta primeira avaliação, o FMI indica cinco desafios que Angola deve continuar empenhado em superar:

1- Diversificação económica

2- Estabilização do sistema financeiro.

3- Consolidação orçamental (isto é, melhoria da qualidade da despesa, a redução dos subsídios a preço e de bens fixados e aplicação de medidas de diversificação da base das receitas não petrolíferas).

4- Redução dos riscos que se colocam à sustentabilidade da dívida.

5- Acelerar a reestruturação das empresas públicas (isto é, melhorar a gestão do risco de crédito nos bancos públicos bem como o seu sistema de governação).

Para o FMI é preciso que o governo angolano continue a assegurar a “flexibilidade” cambial e a “eliminar as restantes restrições nos mercados cambiais” para se “restaurar a competitividade externa e facilitar a formação de preços baseados no mercado”.

O acordo alargado de três anos em Angola foi aprovado pelo Conselho Executivo do FMI a 7 de Dezembro de 2018, no valor de 3,7 mil milhões de dólares, o equivalente a 361 por cento da referência de Angola. O programa angolano de reformas apoiado pelo FMI pretende restaurar a sustentabilidade orçamental e externa da economia angolana e estabelecer os fundamentos para um crescimento económico sustentável, diversificado e liderado pelo sector privado.

 

C/ Jornal Mercado