Politica
Organizações juvenis pedem equilíbrio nas cobranças de propinas
Em conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira, 23, em Luanda, pelos líderes juvenis dos partidos políticos da oposição com assento parlamentar, JURA, JURS, JFNLA, e das organizações da sociedade civil, MEA, ANATA e outras, apelaram ao Executivo angolano, com realce aos ministérios do Ensino Superior e das Finanças “assumirem o seu verdadeiro papel que visa garantir equilíbrio na aplicação de preços nas cobranças de propinas nas instituições particulares no país”.
No comunicado conjunto, os líderes afirmam que os estudantes não devem ser explorados por causa do espírito mercantilista de alguns líderes do partido que governa.
“Os preços não reflectem a realidade do estudante angolano, por isso, apelam a sua revisão”.
No documento lido pelo líder da juventude do partido UNITA, Agostinho Kamuango, le-sê, que “os jovens manifestaram a sua preocupação face a subida vertiginosa dos preços das propinas e monumentos nas instituições de Ensino com ênfase ao ensino superior”.
Por sua vez, o líder da juventude do PRS, Gaspar dos Santos Fernandes, disse que não se se justiça num país em que o chefe de estado reconhece que não temos qualidade de Ensino, volte e meia o executivo liderado pelo João Lourenço, aprova subida de propinas e emolumento nas instituições privadas.
Gaspar Fernandes garantiu que a juventude do seu partido poderá aderir à marcha que será realizada no próximo sábado pelo Movimento dos Estudantes Angolanos para repudia o decreto que autoriza as escolas particulares do ensino de base e superior aumenta os seus emolumentos ou propinas.
Já a secretária nacional para formação do MEA, Vanessa António, disse que neste momento não é prudente que se aumente os valores nas instituições, por isso, que o MEA defende a não subida de propinas face de realidade dos estudantes e dos próprios encarregado de educação.
De entre outros assuntos, nesta conferencia imprensa também foi abordado a questão do registos eleitorais, onde os jovens apelam aos seus membros aderirem em massa neste processo. E também repudiaram as detecções contra os cidadãos e activistas que pensam diferentes.